O dia 22 de maio é dedicado a Santa Rita de Cássia, a santa das causas impossíveis. 3o574v
E na Arquidiocese de Vitória existem duas paróquias dedicadas à Santa. Uma na Praia do Canto, em Vitória e outra no Bairro Sta. Rita, em Vila Vela.
A Paróquia Santa Rita de Cássia – Área Pastoral de Vila Velha – iniciou os festejos com a Novena no dia 13 de maio, com a novena dedicada a Santa.
Todos as missas da Novena foram presididas por padres das diversas Paróquias da Arquidiocese: Edmilson Boechat, Patrick, Evandro Sagrilo, Marcelo Margon, Marcio Teodoro, Rodrigo Chagas, Ivo Amorim e Diego Carvalho.
Ontem, no grande dia, a Paróquia celebrou três missas: às 06h manhã houve missa pelos devotos que ajudaram na Novena e demais comunidades; às 12h Súplica de Santa e benção das rosas e também Benção do Santíssimo e às 19h, acolhida do Arcebispo Metropolitano Dom Angelo Mezzari, na Comunidade São José, em sua primeira visita à Paróquia, com carreata com a imagem de Santa Rita até a Igreja Matriz onde aconteceu a missa solene de encerramento, presidida por Dom Angelo e concelebrada pelo padre Anderson Teixeira.
Durante a Santa Missa, aconteceu a entrada das relíquias de Santa Rita e a entronização da imagem.
E em sua homilia, Dom Angelo destacou que, como Santa Rita, devemos carregar nossa cruz, mas sem tirar os olhos de Jesus. E que as rosas de Santa Rita nos mostram como sempre devemos florescer.
Essa Festa encerra a comemoração dos 60 anos de Fundação da Comunidade Matriz Santa Rita de Cássia que fez homenagem aos fiéis que fizeram parte dessa trajetória.
Quem é Santa Rita?
“Pequena de estatura, mas grande na santidade, Santa Rita viveu na humildade e é conhecida no mundo inteiro pela sua heroica existência cristã de esposa, de mãe, de viúva e de monja. Arraigada profundamente no amor de Cristo, Rita encontrou na sua fé inabalável
a força para ser em toda a circunstância mulher de paz.
Humildade e obediência foram a via pela qual Rita caminhou para uma semelhança sempre mais perfeita ao Crucificado. O estigma que brilha na sua testa é a autenticação da sua maturidade cristã.
Na Cruz com Jesus, ela formou-se naquele amor que tinha já conhecido e expresso de maneira heroica entre as paredes de casa e na participação nas vicissitudes da sua cidade.
Seguindo a espiritualidade de Santo Agostinho, fez-se discípula do Crucificado e, “perita no sofrer”, aprendeu a entender os sofrimentos do coração humano. Rita tornou-se assim advogada dos pobres e dos desesperados, obtendo para quem a tenha invocado nas mais diversas situações inúmeras graças de consolação e de conforto.
Rita de Cássia foi a primeira mulher a ser canonizada no Grande Jubileu do início do século XX, em 24 de maio de 1900. Ao decretar a sua santidade, Leão XIII observou que ela agradou a Cristo, tanto que a quis
marcar com o selo da sua caridade e da sua paixão.
Esse privilégio foi-lhe concedido devido à sua
humildade singular, ao afastamento das ambições terrenas e ao irável espírito penitencial, que acompanharam todos os momentos da sua vida.
A Santa de Cássia pertence ao grande rol das mulheres cristãs que “tiveram um influxo significativo na vida da Igreja, como também na da sociedade”.
Rita interpretou bem o “gênio feminino”, viveu-o intensamente na maternidade tanto física como espiritual.
A devoção a Santa Rita é simbolizada pela rosa: uma existência capaz de responder ao sofrimento e aos espinhos com o perdão e o dom total de si, para difundir em toda a parte o bom perfume de Cristo, mediante o anúncio coerente e vivido do Evangelho.”
(Fonte: Vatican News)
Fotos: Maria Rosa Menegatti/Pascom Paróquia Santa Rita de Cássia – Vila Velha