Dom Dario Campos, ofm 3w3i43
1Cor 9,16-19.22b-27 | Sl 83 | Lc 6,39-42
Para o arcebispo de Vitória, dom Dario Campos, a liturgia de hoje pede que cada um reflita sobre “o seu modo de ser, sobre a sua caminhada do seu dia-a-dia, em outras palavras, o seu procedimento, o seu procedimento relacionado também não só com você, mas com o próximo”.
Para exemplificar o texto da carta de São Paulo e do Evangelho, dom Dario disse: “Estamos sempre prontos a apontar o dedo para os defeitos alheios, mas esquecemos e não queremos enxergar, muitas vezes, os nossos próprios defeitos. E eles podem ser bem maiores do que os defeitos que estamos enxergando na outra pessoa, no irmão e na irmã. Por essa razão, Jesus pede que tiremos primeiro a trave que está no nosso olho, para depois tirar o cisco que está no olho do irmão. Trave, queridos irmãos e irmãs, é aquilo que atravanca, que não deixa uma ação ir para frente. Trave, é um empecilho que impede a gente enxergar a nós mesmos. É sinônimo de uma grande falha que cometemos, em oposição a pequenas falhas, riscos que outros cometem. Quantos não agem assim na comunidade também? Quantas vezes também nós já tivemos e temos esses procedimentos? É muito mais fácil e cômodo ver os defeitos dos outros, do que os próprios que nós carregamos”. Escute a homilia.